FABIO PRESGRAVE

Fabrio Presgrave é bacharel e mestre em Performance pela Juilliard School e doutor pela UNICAMP. É diretor adjunto Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Professor Colaborador do Programa de Pós Graduação em Música da USP e da UFRJ. Fabio atuou como solista de Orquestras como Qatar Philarmonic, Filarmônica de Rosario, Sinfônica Brasileira, Minas, Bahia, Porto Alegre, dentre outras. Há mais de duas décadas colabora com compositores como Marisa Rezende, Silvio Ferraz, Roberto Victorio, Paulo Costa Lima, dentre outros.  Fabio é também coordenador do Projeto Aldo Parisot, que atende meninas entre 9-15 anos com aulas de violino, viola e violoncelo no município de Caicó, no interior do Rio Grande do Norte. Em Outubro de 2024, trabalhou com a Orquestra de Câmara de Kathmandu no Nepal, a primeira orquestra da história do pais.

Para o ME11, Fabio Presgrave apresentará um programa especial, com 7 peças, incluindo a estreia “Prelúdio dos Seres Animados”, de Silvio Ferraz, além da peça para violoncelo e vasos de plantas “Boris Kerner para violoncelo e percussão”, da compositora Caroline Shaw, “Spin and Spells”, da compositora finlandesa Kaija Saariaho e “Agnus Dei”, uma composição de Felinto Lucio, agricultor potiguar que, para se lembrar de suas inspirações melódicas, as escrevia no solo seco do sertão enquanto trabalhava na plantação de cana. O concerto terá a participação especial da percussionista Marcia Fernandes e da clarinetista Jéssica Gubert.

JOANA QUEIROZ

Joana Queiroz é clarinetista, saxofonista e compositora carioca com mais de 20 anos de carreira. Ao longo de uma década, integrou a Itiberê Orquestra Família e já colaborou com grandes nomes da música brasileira popular e de invenção, como Hermeto Pascoal, Arrigo Barnabé, Egberto Gismonti, Joyce e Gilberto Gil, dentre outros.

Joana é integrante do grupo Quartabê, com o qual lançou três álbuns e um EP, e também faz parte do sexteto do compositor mineiro Rafael Martini. Em sua trajetória solo, lançou quatro discos entre 2012 e 2019. Além disso, colaborou nos álbuns Gesto, ao lado de Rafael Martini e Bernardo Ramos, e Bru._.Jo, um duo com o músico Bruno Qual, lançado em 2023.

No ME11, Joana Queiroz apresenta o show de “Tempo sem Tempo”, seu álbum de 2020, lançado durante a pandemia de covid-19. Acompanhada de imagens da artista visual Taís Triveni, Joana constrói uma narrativa que discorre sobre a passagem do tempo, sua relatividade, inconstância e imesurabilidade. Transitando entre a canção e a música instrumental, ela leva a sério a ideia de explorar as formas e tempos possíveis que o tempo pode adquirir dentro de suas composições. Tendo como base seus instrumentos de sopro — clarone, clarinete e sax tenor —, trabalha com os recursos do loop para sobrepor camadas diversas nas faixas. O repertório inclui peças autorais instrumentais e canções de o Zé Miguel Wisnik, Itamar Assumpção e Gilberto Gil. 

LAURA.aLL

Laura.aLL (aka Laura Leiner, M.i.p.V) é musicista e artista sonora brasileira baseada em Berlim que explora a construção de ambientes sonoros através da improvisação, sons processados, cordas e objetos. Tem uma formação multidisciplinar que inclui música, artes cênicas, vídeo e jornalismo e seu trabalho abrange desde arte experimental até música ambiente, rock psicodélico, música eletroacústica, noise e minimal.

M.i.p.V. Músicas intermináveis para viagem faz música instrumental, trip rock e  minimal com influências de pós-rock, ambient, krautrock, música psicodélica, drone e experimental. Seguindo o estilo guitarra+bateria único, seu som resulta em temas mântricos e paisagens sonoras. O M.i.p.V atuou no Brasil entre 2004 em 2009, radicando-se na Alemanha a partir de 2010.

Pitchu Ferraz
Pitchu Ferraz é baterista. Começou a tocar o instrumento aos 15 anos e se formou no Conservatório Souza Lima. Teve como mestres Dinho Gonçalves, Liliam Carmona e Tuto Ferraz. Atualmente, toca em diferentes bandas e projetos como AJNA, Smack (Edgar Scandurra), Paulo Miklos (Titãs), Wander Wildner, Nervosa, As Mercenárias, Dominatrix, além de também lecionar bateria.

O M.i.p.V desembarca em São Paulo para apresentação única no 11 ME, para comemorar seus 20 anos e lançar o single “In Tarset”, que antecipa o 4º álbum do projeto. A apresentação conta com a participação de Pitchu Ferraz na bateria e Mirella Brandi na luz e projeções.

LUCA D’ALESSANDRO

Luca D’Alessandro é artista e pesquisadora nascida em Lençóis Paulista. Mestra em Musicologia pela Unicamp e doutoranda na mesma instituição, pesquisa processos criativos através das travestilidades. É idealizadora do projeto ECOARES, vivências de musicalização e ecologia para a sensibilização da escuta. Seu interesse de pesquisa e prática propõe repensar o lugar da música nas relações com outras linguagens artísticas, buscando a horizontalidade.

No ME11, Luca D’Alessandro e Thayná Oliveira apresentam show que é resultado uma ação artística entrecruzada que criaram à distância, a partir do interesse comum em pensar possíveis caminhos de cura pelo tempo não-cronológico através de experiências sonoras. As artistas utilizam a improvisação como semente criativa e ponto de confluência de suas jornadas, compartilhando suas composições e sonoridades com o violoncelo.

MXM Duo

O MXM é uma dupla formada por Mirella Brandi, artista da luz, e Muep Etmo, músico, compositor e engenheiro de som. Trabalhando juntos desde 2006, eles exploram a relação narrativa entre luz e som em instalações e performances imersivas. Em seus trabalhos, luz e som são linguagens independentes que, juntos, criam ambientes projetados para alterar a percepção, provocar novas conexões e mudar nossa visão sobre a realidade. Desde 2015, eles dividem seu tempo entre Berlim e São Paulo e ganharam destaque com a série Piano & Light, que busca novas formas de integrar sons contemporâneos e visuais impactantes.

No ME11, o MXM apresenta VORTEX, a mais recente obra da série Piano & Light. A performance, que teve sua estreia no English Theatre em Berlim, encerrará o festival na Cúpula do Teatro Municipal.

ATENÇÃO!!! Essa performance não é recomendada para pessoas fotossensíveis!

RAFAELE ANDRADE

Rafaele Andrade é compositora e multi-instrumentista brasileira, radicada nos Países Baixos. Sua obra destaca-se pelo desenvolvimento do Knurl, um instrumento único criado com tecnologia de impressão 3D e materiais biodegradáveis. Mais do que um instrumento, o Knurl é um manifesto, através do qual a artista questiona o consumo de recursos naturais e propõe que uma produção artistística consciente e sustentável. O som inovador do Knurl mistura música clássica, eletrônica e popular, provocando uma experiência sonora inédita, enquanto o formato do instrumento reflete o compromisso da artista com o meio ambiente e seu impacto nas cidades.

THAYNÁ OLIVEIRA

Thayná Oliveira é artista, musicoterapeuta, arteterapeuta e arte educadora paulistana. Utiliza o violoncelo, o didgerido e o canto como ferramenta de vadiação sonora de múltiplas faces e como prática integrativa através do projeto Expressa Sankofa. Ela vem participando de festivais como CHIII, Periferias Afroexperimentais – mostra performática de música criativa negra, Língua Fora, Ciclo de Música Contemporânea, Festival Frestas Telúlicas, dentre outros.Festival Index e Vozes Ruidosas. Somou nos shows Tradição Improvisada no Sesc Jazz (2022), Rádio Diáspora Ensemble, no Sesc Jazz (2021) e Festival Afro Music, com Renato Gama (2021).

No ME11, Luca D’Alessandro e Thayná Oliveira apresentam show que é resultado uma ação artística entrecruzada que criaram à distância, a partir do interesse comum em pensar possíveis caminhos de cura pelo tempo não-cronológico através de experiências sonoras. As artistas utilizam a improvisação como semente criativa e ponto de confluência de suas jornadas, compartilhando suas composições e sonoridades com o violoncelo.